Éh tu aí porque paraste
segue em frente ,
porque chegaste,segue adiante
não vês,que sou o silêncio,
porque paraste,
neste meu turbilhão de medos
sentindo o calafrio passando
nos meus dedos ,
arrepiando meu coração já desfeito
em pedaços de segredos
foge de de mim turbilhão,
hoje quando dei por mim febril~
e quase até senil porque não!
surgiu aquele tic tac de tanta confusão
em que mais parecia um corpo
em convulsão
como se de uma peça de ferramenta
de um pobre cavador se tratasse,
~~Áh nãoooooooooooo
eu ouvia e continuava a ouvir
e o cavador não parava ,quem sabe
talvez fosse alucinação
mas entre o ouvir vislumbrou.se
de perto o tic tac do robusto
relógio daquela enfermaria,,
a quem eu chamaria ,um grito
no meio da solidão
Joana Rodrigues
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13/05/2015
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