Minha escrita está adormecida
Não sei porque razão,
Quiçá eu estarei esquecida
Ou do tempo perco a noção
Mas sinto a minha escrita adormecida
Quero escrever e não quero
Se não escrevo não fico em paz
Eu nem sei porque espero,
Quero desistir mas não sou capaz,
Cada dia que passa sinto que a alma foge
Fecho-me numa carapaça,
Como um pouco de mim, em cada dia morre
Serei eu como a carraça,
Que se agarra ,mata e não morre !!
Hoje queria ser algo que voasse
Por entre nuvens e neblinas
Que as estrelas no firmamento alcançasse
Todas elas, fossem grandes ou pequeninas,
Que o vento por mim passasse e me atirasse
Correndo por caminhos escabrosos,
Que esse vento para bem longe me soprasse
Onde caísse em vales e campos montanhosos
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