quarta-feira, 8 de junho de 2016

A ESPADA EMBAINHADA




Quantas vezes passei a olhar para o nada
Tantas foram as vezes que chorei,
Outras tantas que me sentia como espada
Desembainhada,para que a alma fosse arrancada



Mas não! ainda continuo vislumbrando o nada
Esse foi o nada de nada que minha vida marcou
Mesmo vezes sem conta essa espada desembainhada
fixamos.se mutuamente mas ela não deixou,


O tempo passou ,e tudo novamente voltava ,
Não mais sossegou aquela espada desembainhada,
Mas heis que de repente  de algo se lembrava,
Não nada disso podia acontecer!,e seguir a caminhada


Com o decorrer do tempo,em que de tempo não era nada
Vamos criando um sentimento,de uma alma já afectada ,
Hoje vivo recordando o tempo,daquele tempo,a olhar para o nada
Esqueci que aquele tormento, era o mais puro sentimento,
Que eu tenho por aquela espada,então desembainhada,
E assim pensei no tempo  do tempo ,que olhava para alem do nada



JOANA R.RODRIGUES 08/06/2016

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