Hoje mais do que ontem,ou talvez não,
E mais que outro dia,quiçá talvez virá
Não encontro as palavras,que me dirão
Não me tirem a poesia ,que dentro de mim há
Vivo mutilada pelas palavras,por mim ditas
Que pensei nunca de mim escrever
Há! e não há!a magia, da abracadabra
Apenas,quero,deslumbrar-me de prazer
Prazer igual a poesia,ou até palavras ditas
São elas,as escritas sem ter a pena na mão
Na sorte foram desditas,essas palavras escritas
Porque são aquelas que fechaste, no teu coração,
Libertando aos poucos teu sorriso,quase perdido
Vais soltando as amarguras dessa alma sofrida,
Na poesia vais recordando,tudo o que fora esquecido
E soubeste ,dar um novo sentido à tua vida,
JOANA RODRIGUES 17/03/2017
Pintura de vladimir 
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