Trago Alentejo na voz
e sua imagem no cantar
ainda recordo as Mós
redondas e sempre a rolar
onde a farinha ia buscar,
Para que o pão se fizesse
havia que a peneirar,
e quem o bom pão quisesse
teria bem que o amassar,
Quem me dera que o tempo voltasse
e comer do melhor pão,
e que o Alentejo se lembrasse
que já foi o celeiro da Nação
Tudo são recordações
e era grande o penar
passou por várias gerações
a peneira e o alguidar,
Pão como aquele já não existe
trigo no Alentejo semeado,
quem já partiu ,se hoje visse
sentia -se por certo enganado,
Hoje tive saudade do pão
aquele que minha mãe amassava
eram tempos que já lá vão
já não tenho mais esse pão,
nem quem dele tratava!
JOANA RODRIGUES 11/03/2019
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