tão bela imagem
senti tanto de belo
como de estranho,
recordei minha mãe
quando a roupa lavava
naquela ribeira,
eu era pequena em tamanho
mas sempre grande
neste coração que a admirava,
minha mãe e tantas mães
enquanto nessa ribeira lavavam
eu e tantas filhas aprendemos,
que ao sol as roupas coravam
era assim que se dizia!
naquelas ervas verdinhas
em que a roupa se estendia,
nenhuma nódoa resistia
porque o sol as tirava,
tempos que eu recordo
com saudade,
brincava-mos a trabalhar ,
aprendemos os valores
respeitamos as dores
de quem por tudo isso passou
honrámos e honramos
suas memórias,
são lendas nas nossas histórias,
quem para contar ficou!!
Poema ,
Joana R,Rodrigues 14/02/2017
Tela pintada pela pintora Ana Paula Angélico
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