Ao falar da pobreza que tristeza sinto
Num mundo onde tantos têm riqueza
Se disser que a vejo todos os dias não minto
Ao sair à rua dou de caras com a realidade,
Vejo nessa pobreza,uma certa infelicidade,
E tantos são os títulos de nobreza e falsidade,
Eu vivi em tempos bem distantes de agora
Caminhadas se faziam se procurava o pão
Trabalho árduo e de criança era os de outrora
E os de agora onde estão? já não há escravidão?
Mandaram -nos embora essas crianças crescidas
Crianças que já estiveram protegidas e agora onde vão,
Vão certamente a fugir da miséria e da pobreza
Do destino que nunca foi o desejado,
Se encontrarem seu sustento já é uma riqueza
Esperam encontrar um emprego remunerado
Para que possam ter uma familia e pão na mesa
E conseguirem deixar a pobreza e dormir descansado,
Tanta é a pobreza neste mundo e tanta arrogância
Em que existem os pobres num poço sem fundo
E tantos e tantos abastados nadando em abundância
Mas que nada levam ao partirem para o outro mundo.
Se tivessem um pouco mais de tolerância,
Governavam o mundo acabando com a ganância ,
E a pobreza não mais teria um poço sem fundo.
JOANA R. RODRIGUES 05/06/2015
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