segunda-feira, 31 de março de 2014
ABRIL EMIGRADO
Chegou Abril seu primeiro dia
Há uma certa nostalgia,
Com um temporal misturado de invernia
Mas é assim que se avizinha o Abril sem alegria
Até o tempo mudou no mês de Abril
Em que as canções eram lindas e belas
As águas de Abril eram bem vindas aguas mil
Hoje a chuva e todas as mudanças são paralelas
AI Abril primaveril por onde andas, nada brilha.
Em teu redor quem quer pensar em ti desanima
Quem diria que tudo mudava,
Até este tão belo e nobre que era o nosso clima
Nunca ninguém pensou que ele também imigrava
Abril já foste um mês de valor,ninguém te esquece
Seja pelo mal ou pelo bem,mas este Abril ninguém merece,
Não emigres de vês porque ainda podemos dizer e escrever
O que antes eu e muitos mais, nunca poderia-mos fazer,
JOANA RODRIGUES 01/04/2014
MEMÓRIAS
Minhas memórias a reviver
São a parte da minha vida
Mesmo que as não queira escrever
Se recordar é viver
Têm sempre em mim guarida,
Já pensei em tudo esquecer
Mas nada disso consigo fazer
Enquanto tiver quem me diga
Não penses nisso e vai escrever,
Como ouço a sua vós
E sou bastante obediente
Vou escrever para todos nós
Enquanto minha memória
Consente
JOANA R.R. 31/03/2014
HOJE LEMBREI-ME
Um dia encontrei o amor
E pensei que não mais o perdia
Mas alguém logo me disse
Que eu feliz nunca seria
Era jovem e não pensei
Que aquelas palavras ditas
Eram de alguém que hoje sei
Fazerem parte das minhas visitas
JOANA R,R, 31/03/2014
domingo, 30 de março de 2014
POESIA É ARTE
Dizem que a poesia é arte
Eu quero acreditar que sim
Apenas sei que da minha vida faz parte
Ela vive dentro de mim,
Mesmo não sendo a verdadeira arte
Eu só estou bem quando me sinto assim
Se da poesia quero fazer a parte é porque
Ela também me procura a mim
E enquanto vou poetizando, dias alegres
Ou mesmo tristes fazem parte da poesia
Ou o poeta, pensa e logo existes,
Quando quer escrever ,nada mesmo o demovia
Porque é nestas pequenas e poucas palavras
Que encontra o sabor da sua poesia
E quando a inspiração não travas
Tens pela noite fora teus poemas por companhia
JOANA RODRIGUES 31/03/2014
Quarenta Anos Passados
Passam quarenta anos de democracia
Foi uma pena ter-se perdido pelo caminho
Com o povo vivendo tão grande alegria
Tantos anos depois, ficou igualzinho
Não sei se igual ou pior ainda pobres e felizes
Hoje o que vejo miséria e a penúria,
E o povo continua roubado tristes e infelizes
Mas ai de quem nunca viu um povo em fúria
Vivemos numa democracia falhada e desonesta
Tal como a ditadura de outrora
Queria eu ter a alegria de ver ainda o povo em festa
Com outra revolução ao nascer da aurora
Foi chamada a revolução dos cravos
Cravos são flores não importa
O que importa são aqueles soldados bravos
Quase deram a vida para que a ditadura fosse morta
Quarenta anos atrás, e a Grândola morena se ouvia
Zeca Afonso cantava, esta canção que a ditadura proibía
Hoje quarenta anos passados, onde está a democracia?
O povo voltou a ter fome e durou pouco aquela alegria
JOANA RODRIGUES 30/03/2014
O Canto da Cotovia
Não consigo ignorar
o pássaro que ouço a cantar
saltando de janela em janela
parece que me quer falar,
tantas visitas me faz
que admiro este passarinho
seu cantar me recorda
o assobiar que ouvia
sempre com muito carinho,
o cantar da cotovia
Era por alguém
muito admirado
esta linda cotovia,
tantas vezes
seu cantar
foi imitado,
por quem muito
da espécie conhecia
pois estava abituado
a ouvir o canto da cotovia
Joana Rodrigues 30/03/014
sábado, 29 de março de 2014
Parabéns Minha Neta
Querida neta
Hoje dia do teu aniversário
Tantas foram as recordações
Ainda à pouco tempo
Te levava ao infantário,
Como cresceste tão depressa
Parece que o tempo voou
Tanta coisa que na vida mudou
Vive os teus sonhos mas sem pressa
Minha neta teu nome Mariana
Recorda sempre quem te ama
Quero que sejas sempre feliz
Ver-te crescer eu sempre quis
És uma mulher bonita
Tenho orgulho em ti minha doçura
Sê feliz,e vive a vida sem loucura
Terás o teu Príncipe
Ele aparece não se procura
29/03/2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
MINHA PAIXÃO A ESCRITA
Há tanto tempo sem escrever
Confesso que andava triste
Quem faz da escrita sua paixão
Sem escrever não resiste.
Não sei se é paixão ou teimosia
Sei apenas que escrevo com o coração
Momentos tristes ou de alegria
Aqueles que tenho vivido com emoção,
Foi com a leitura que me apaixonei
Quando li poesia e me encantou
Não mais esses livros deixei
Para escrever algum tempo demorou,
Sendo essa leitura que me apaixonou
Florbela Espanca me encantou
E a inspiração apareceu sem saber
Assim começou a paixão de escrever,
E jamais irei deixar minha escrita
Enquanto conseguir escrever
Escrevo aquilo que meu coração dita
Muitas vezes com a alma a sofrer,
Mas bendita Florbela bendita,
Escreveste teus sonetos de bem fazer
E foram tantos pela tua mão escrita
Poesia sofrida que escreveste até morrer
JOANA RODRIGUES 29/03/2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
FELIZ ANIVERSÁRIO
Não quero deixar de enviar
meus parabéns ao seu mentor
no seu primeiro aniversário
que possa muitos mais festejar
Shirley e o Divulga escritor
Assisti ou seu nascimento
e como é lindo vê-lo crescer
também tem sido ensinamento
para os poetas que querem ver
a poesia,não cair no esquecimento,
Feliz Aniversário
Divulga escritor
Parabéns ao grupo
que é muito trabalhador
Joana Rodrigues 26 - 03-2014
meus parabéns ao seu mentor
no seu primeiro aniversário
que possa muitos mais festejar
Shirley e o Divulga escritor
Assisti ou seu nascimento
e como é lindo vê-lo crescer
também tem sido ensinamento
para os poetas que querem ver
a poesia,não cair no esquecimento,
Feliz Aniversário
Divulga escritor
Parabéns ao grupo
que é muito trabalhador
Joana Rodrigues 26 - 03-2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
VIVA A AMIZADE
Amizade sempre linda
e essa não dispenso
será toda ela bem-vinda
amizades tenho sempre,
vocês merecem, e eu mereço
Gosto da vossa visita amizades
gosto de sentir a vossa alegria
gosto de vocês e tenho saudades
umas conheço, outras espero
poder conhecer um dia .
JOANA RODRIGUES 23/03/2014
A VISITA DA SOLIDÃO
Era já noite e eu nem sabia
E as cortinas eu corria,
Não era eu,mas sim a solidão que queria,
Entreguei-me a essa triste solidão
Muitas vezes, a mandei embora
Mas quem mandou foi o coração,
Que queria ficar, com a solidão nessa hora,
Fui deixando passar o tempo
E a solidão sempre por companhia,
Mas sofro por cada momento
Em que ela chega, e me cega noite e dia,
Muitos são os dias tristes e em agonia,
Em que a solidão é rainha
Quantas são as vezes, mesmo em companhia,
Que me sinto triste e sozinha
JOANA RODRIGUES 25/03/2014
domingo, 23 de março de 2014
PRIMAVERA FRIA
Primavera
Que foi que te aconteceu
Agarraste-te ao inverno
Tudo à tua volta
Ficou triste e esmoreceu,
Porquê Primavera
Nos deixas sem sol
Apenas aquele sol
De inverno apareceu,
Sei que chegaste à pouco
Mas já se desespera
Deixaste que o inverno
Roubasse dias de primavera
Hoje o dia estava frio e a noite
Que tanto arrefeceu
Onde está teu brilho de outra era
Porque é que tudo aconteceu
Diz-me minha fria Primavera
Joana Rodrigues 23/03/014
sábado, 22 de março de 2014
MINHAS CARTAS DE AMOR
Cartas de amor quem as não escreveu
cartas lindas ,começadas por meu amor
tantas foram as lágrimas de quem as leu
tantas foram as dores de quem as escreveu,
Eu estou a recordar as cartas do meu amor
todas elas muito amor e muita saudade
por terras onde só existia a guerra e a dor
naquelas terras de Angola, lágrimas de verdade,
Tantas foram as mensagens trocadas, com amor
tantas vezes escritas a palavra dor,
porque era a distância e a guerra um horror
quando as cartas se atrasavam, que sofredor,
Dois anos passaram, e meu amor regressou,
tanta carta eu li ,e tantas foram as que escrevi
mas o amor sempre em nós continuou
e aquilo que parecia só amor, um dia terminou,
Passados alguns anos outra guerra conheceu
e uma outra batalha meu amor travou
só que esta ele não venceu,
e nunca mais pude ouvir chamar meu amor,
como tanta vez me chamou,
JOANA RODRIGUES 22/03/2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
POESIA É TENTAÇÃO
Sabendo que é o dia
mundial da poesia
tantos poetas tantas
escritas tantos temas
mas será que é mesmo
tudo palavras
que ditas ao vento
que dão nas vistas
serão apenas meras
palavras escritas
que nas memórias
de quem escreve
escrevendo de tudo
sem pensar se deve
mas o poeta é assim
escreve o que vem à memória
com sentido de humor ou não,
e até pode contar sua história
mas de uma coisa eu sei
o poeta quando se entrega
escreve com amor e paixão
e de papel e caneta na mão
o poeta escreve muitas vezes
com sangue ,que lhe escorre
da alma, e do coração.
pois para escrever há sempre
o devaneio da tentação,
Joana Rodrigues 21/03/2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
DESTINOS
Porque és tão imponente
Porque és tu assim
Não sejas inconveniente
O que é que tu pensas de mim
Por seres assim importante
É que mudas todo o momento
A vida de toda a gente,
Cabe a ti esse deslumbramento
Para uns tens amores e alegrias
Para outros tristeza e sofrimento
Nem sempre somos o que querias
Mas és tu que dás esse tormento
Todos nós contigo vivemos
Até dizem por vezes que és malvado
Também dizem que é aquele que temos
Chamando-lhe destino marcado
Joana Rodrigues 20/03/2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
A PRIMA-VERA
Tenho uma prima seu nome é Vera
Gosto dela e do seu perfume,
Como é linda juntei à Prima, a vera,
Tem lindas flores e a erva de azedume
Quem não conhece a flor amarela
Bela e linda de caule adocicado
Linda flor amarela ,com cor de marcela
Quem não se lembra de a ter provado
É na Primavera que as flores silvestres
Dão a sua graça aos campos agrestes
Um campo coberto de lirios de varias cores
Desde roxos amarelos ,e perfeitos amores
Primavera já por natureza és linda
Teu nome nos encanta,
Gosto de ti porque és sempre bem-vinda
Tens cor tens brilho e a tua beleza é tanta
JOANA RODRIGUES 20/03/2014
QUERO SER POETA
Quero ser poeta sem rima
Mas nada disso sei fazer
Não sei que é isso que desanima
Quando começo a escrever
Mas quero escrever poesia
Mas como é que a vou fazer
Ou há poetas e democracia
Mas sem rimas não sei escrever
Mas eu gosto da poesia,
E sem rimas, quero escrever,
É sempre a rimar e não queria
Pois tenho histórias contadas
Se eu não sei fazer poesia
Que faço a estas rimas malvadas
Se eu rimar não quero,
Porque me saem todas rimadas
Escrevo tudo mas espero
Não acabar em palavras cruzadas
E como não é poeta quem quer
Vou continuar com as rimadas
Joana Rodrigues 20/03/2014
APENAS SONHAVA
Subi ao monte
Mais alto
Para apanhar
Uma estrelinha,
Eram tantas
Descendo o planalto
Mas consegui
Encontrar a minha,
Que correndo e
Deslizando eu vinha
Guardei junto ao coração
A minha estrelinha,
Tão contente que fiquei
Tive medo de a perder,
Essa estrelinha era a razão
Do meu triste viver,
Perdi-me e sem saber
Onde a estrelinha guardava
Quando acordei a tremer
Então vi que apenas sonhava
JOANA RODRIGUES 19/03/2014
terça-feira, 18 de março de 2014
PAI NUNCA TE ESQUECI
Pai quem me dera ainda por ti chamar
partis-te tão cedo, e com muita dor
deixaste os teus filhos por criar
levaste contigo essa mágoa e o teu amor
mas teus filhos mesmo sentindo a tua falta
foram crescendo, e da mãe tivemos amor
amor e lágrimas misturadas,no seu rosto
ela sofreu para todos criar, com alguma dor
a dor de te ter perdido, e sozinha nos criou
ela vivia ela sofria, porque ela muito nos amou
e assim seus filhos foram crescendo com amor
muito sofreu minha mãe,hoje eu lhe dou tanto valor
o tempo passa e a mãe também já deste mundo partiu
já são longos anos passados, e teus filhos,netos têm,
mas que o pai só do céu os viu.
e hoje tens a companhia da mãe, para nos guiar também
JOANA RODRIGUES
19/03/2014
domingo, 16 de março de 2014
O VOO DA LIBERDADE
Hoje senti que uma borboleta
me perseguia,esvoaçava,
brincando, chamando a atenção,
pelos caminhos que eu passava
tinha na asa, o desenho de coração,
parece que comigo comunicava,
Até que parei, e essa linda borboleta
eu estive muito tempo a contemplar,
tinha na sua cor, o brilhante violeta,
e na borboleta, não deixei de pensar
uma mistura de cor amarela e preta
passei o tempo para ela a olhar,
Minha doce e bela borboleta
que me transmitiu tranquilidade
era preta amarela e violeta
quero que volte, pois me deixou saudade,
depois de receber atenção, minha borboleta
voou e me encantou com a sua liberdade
JOANA RODRIGUES 16/03/2014
SUBI AO MONTE DA SAUDADE
Subi ao monte da saudade
e foi dificil de lá sair
procurei na minha mente
uma saudade para repartir
mas saudades não se repartem
vive-se em agonia
quem inventou a palavra
sabia o sofrimento que traria
certamente tambem a sentiu
a dor de tanta verdade
porque quem inventou não mentiu
porque é uma dor a saudade
em mim tem sido companheira
de anos a sofrer com ela
a saudade tem sido guerreira
mas deixa grande mazela
em mim ficou para a vida inteira
JOANA RODRIGUES 16/03/2014
e foi dificil de lá sair
procurei na minha mente
uma saudade para repartir
mas saudades não se repartem
vive-se em agonia
quem inventou a palavra
sabia o sofrimento que traria
certamente tambem a sentiu
a dor de tanta verdade
porque quem inventou não mentiu
porque é uma dor a saudade
em mim tem sido companheira
de anos a sofrer com ela
a saudade tem sido guerreira
mas deixa grande mazela
em mim ficou para a vida inteira
JOANA RODRIGUES 16/03/2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
SAUDADE TANTA
Porque bateste à minha porta
Se eu não te quero receber
Saudade e mais saudade,que importa,
Não desiste e com ela terei que viver.
Vivo de saudade e tanta,
Que por vezes as dores no peito
E aquele nó na garganta,
Dão-me saudade tanta,que fico sem jeito
Mas saudade porque me persegues
Se dessa saudade nada posso ter
Eu não sei como me consegues
Que fale tanto de ti sem te deixares ver
Hoje chegou novamente,e me tocou
Esta saudade que me atormenta
Ela não vai sair veio e ficou
O que faço? é a saudade que me alimenta.
JOANA RODRIGUES 14/03//2014
OS LIVROS
Os livros serão sempre uma mais valia
é físico gosto de sentir aquela magia
apesar da tecnologia avançada,
quanta beleza encontrada, numa qualquer livraria
São as cores atraentes, seu conteúdo ainda mais
são as vidas de muita gente,que diferentes mas iguais
são a alegria de miudos e graudos
que diferentes em conteudo, mas atraem filhos e pais
JOANA RODRIGUES
14/03/2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
ROSINHA FADISTA
Certo dia a Rosinha
sua mãe a chamou
e a pobrezinha
com medo ficou
Diz-me minha mãe
o que me queres agora,
quero para teu bem
que cases com o Zé Móra
Nem penses mãezinha
eu não vou casar
é sina minha, contigo ficar
não podes Rosinha comigo viver,
porque tua mãe, tu vais perder.
não, minha mãezinha, quero ficar,
e a triste Rosinha, começou a chorar,
e sua mãe que a vida lhe escapava,
e a Rosa pega na guitarra e dedilhava,
e com a sua linda vós, a Rosinha,
começou a cantar para todos nós,
o fado da sua vida
e como acontece a muitos de nós
Rosinha perdeu a sua mãe querida,
Mas fez a vontade à sua mãe, casou com ZÉ NÓRA
e depois partiu também,
com a sua guitarra e a viola, foi cantar o fado
por esse mundo fora
Joana Rodrigues 13/o3/2o14
quarta-feira, 12 de março de 2014
AMANTE DA POESIA
Nesta noite de inspiração
Em que o dia brindou com sol
Eu sou uma amante da poesia
É como se comesse um pão mol
Em que a manteiga se derretia
Devorando poesia eu leio e escrevo
Apenas não me atrevo
Ver nela aquilo que eu queria
Mas vou escrevendo a minha poesia
porque é nela que encontro a alegria
Sou uma amante da poesia
Não sei se devo mas escrevo
Mesmo para encontrar aquela magia
Deitando para fora aquela agonia
Eu escrevo mas não sei se devo
Não há poeta que se preze de gostar
Sempre de tudo aquilo que escreve
Mas escrever é salutar
Para mim que a poesia não seja breve
Porque um poeta tem que a poesia amar
Joana Rodrigues, 13/o3/2o14
MÃE NATUREZA
Hoje senti que chegava a Primavera
O sol os passarinhos as flores
Tudo saltitava de contente, e eu ao ver
Toda essa beleza ,
Enviada pela mãe natureza , me senti bem
Embora meu tempo de primavera
À muito que me deixou, mas qual quimera
O que passou passou,
E o tempo de primavera hoje em mim sonhou,
Senti o esvoaçar das borboletas,
Com as cores mais belas ,e quando no meu tempo
Me perdi olhando,
As flores desabrochando, e o perfume delas
É a Primavera chegando,
Com uma suave brisa de vento, anunciando
Viva a primavera, e a mãe natureza
Que nos brinda com tão grande beleza
JOANA RODRIGUES 12/O3/2O14
segunda-feira, 10 de março de 2014
DESTINOS
Se um dia o destino me obrigar
a sair do meu cantinho
eu peço para a morte me levar
durante a noite, devagarinho
Se um dia o destino for traidor
mais do que para mim tem sido,
eu peço uma morte sem dor
para o meu corpo já tão sofrido
Se um dia o destino não me quiser
pode sempre me levar
faça eu o que o destino me der
ande eu por onde andar
Se um dia o destino for meu amigo
certamente que vou estranhar
meu destino tão perseguido
desde criança me faz chorar
Se o destino, tiver
para mim guardado,
algum outro sofrimento ,
peço que não me deixe
o coração despedaçado,
que ele ainda está em
exaustivo tratamento,
JOANA RODRIGUES
1O/O3/2O14
RECORDAÇÕES
Recordando minha mãe
que este dia por ela lembrado
meu irmão mais novo nascia
por todos era o menino mimado
ele nasceu ,e o pai que adoecia
não viu seu filho criado
Um ano depois ele falecia
era pela minha mãe lembrado
porque meu pai sofria
e sabia que minha mãe ficaria
com um fardo bem pesado
e nas suas costas esse fardo estaria
Já passaram sessenta anos,minha mãe,
que já partiu também,
e o meu irmão, não consegue recordar
mas eu pequena também, recordo,
de ver meu pai para nós a olhar,
partiu desta vida,fechando os olhos e chorar
JOANA RODRIGUES
1O/O3/2O14
domingo, 9 de março de 2014
ONTEM MULHER HOJE MULHER
Ontem passou o hoje está a passar
amanhã outro dia virá,
e continua muita mulher a chorar
porque é lembrada apenas um dia
e quem maltrata continua a maltratar
A mulher dona de uma sabedoria exemplar
ela chora ela grita ela sofre mas tem que sorrir
mesmo para quem não a sabe respeitar
tem que viver ,não tem quem lhe possa acudir
e vive a vida amargamente com quem está a maltratar
Foi ontem foi hoje e será amanhã,lutemos mulheres
pelos sonhos não realizados pelas frustrações
pelas desilusões, vai até onde quiseres
mas diz um basta quando sofreres humilhações
chegou a hora de dizer somos humanas somos mulheres
JOANA RODRIGUES
O9/O3/2O14
VIVENDO O PASSADO
Vivendo do passado
Eu não queria
Mas o destino
Me escolheu,
Tiraram-me a alegria
Levando o que era meu,
Mas na vida e na morte
Não há dados adquiridos
Depende da sorte, e levaram
Os bens mais queridos
E como em tudo na vida
É uma obra destinada
Sendo essa minha sina
Eu não me dou por conformada
Mesmo sendo obra de Deus
Eu nosso posso estar contente
Porque ao levar os meus que
Partiram prematuramente
Deixaria a saudade comigo
Para viver eternamente
JOANA RODRIGUES
1O/O3/2O14
QUANTA SAUDADE
Há quanto tempo não vives
porque te entregas à saudade
porque não te decides ,
dá aos neurónios a liberdade
verdade seja dita ,já merecem
algum descanso, mas que faço?
se são eles que vão tecendo,,,
aqueles poemas que traço.
minha vida é uma saudade sim!
de muita tristeza passada,
já não faço nada por mim
porque da vida já não quero nada
mas quando me falam de saudade
essa é presença constante,
tira-nos toda a liberdade,
e dos neurónios principalmente
a saudade quando se instala
ela não entra devagar,
ao entrar parece um bala
de uma arma querendo matar
mas não me mata a saudade
talvez porque lhe dei abrigo
ela dói tanto esta verdade
que fica para sempre comigo
Joana Rodrigues
1o/o3/2o14
REVIVI A SAUDADE
Hoje vivi e revivi
Num poema
A tristeza de
Alguém a sofrer,
Confesso que
Ao ler o tema
Recordei parte
Do meu viver,
Mesmo que
Não queira ver
Não consigo
Sair desta cena
De saudade
Também se vive
Acredite quem quiser,
Por momentos
Não contive
Senti que sofria
Essa mulher,
Uma fé igual
Eu mantive
Perdi!! mas não
Perdi a fé
Porque de saudade
Também se vive.
JOANA RODRIGUES
O9/O3/2O14
quinta-feira, 6 de março de 2014
MULHER ( MÃE )
Minhas mãos tremiam,
o momento chegava
e eu não sorria
apenas rezava
minha filha
estava a dar à luz,
e de dor cansava
mas seu olhar brilhava
o primeiro filho chegava
a alegria era tanta,
e eu ali ao lado de nó
na garganta,
a emoção controlada
as mãos tremiam
mas meus olhos sorriam
seu cordão eu cortei
e aí minha filha,
que vi menina, mulher,
e agora mãe,
que seu filho concebeu
e hoje num olhar divinal
esta mulher amadureceu
com seu amor maternal
Joana Rodrigues
SOU MULHER
Sou mulher,
sou mãe,sou avó
sou sogra,sou irmã
sou tia
sou madrinha
e sobrinha, e sou nó,
fui esposa ,a quem
dediquei uma vida
hoje não tenho
meu esposo,
tenho esse nó que
me embarga as palavras
mas que nunca estou só
sua presença, minha estrela
meu guia, meu amor
estou por aqui,
não falo de dor
porque, tu não querias
sempre me falavas de amor
mesmo quando sofrias,
JOANA RODRIGUES O6/3/2O14
quarta-feira, 5 de março de 2014
A MENTE LOUCA
Minha mente anda cansada
meu corpo também o diz
mas não estou assustada
quero muito escrever,
e a poesia me faz feliz
Gosto daquilo que faço,
é a escrita minha paixão
são as horas que aqui passo
que faz vibrar meu coração
seja de paixão ou de dor
de sofrimento ou de amor
tudo aquilo que aqui escrevo
tem o mundo como o vejo
tem um pouco de loucura
mas também é minha tortura
mas não é esse o meu ensejo
sou uma louca prematura
Meu poema minha vida
meu coração transbordando
não sou alegre nem divertida
sou um coração meditando
e enquanto o conseguir fazer
dou graças por ir escrevendo
JOANA RODRIGUES
O5/O3/2O14
terça-feira, 4 de março de 2014
A CHUVA E O VENTO
No silêncio da madrugada
Que de silêncio nada tem,
Ouve-se o vento e chuva
Caindo e tanta água vem,
Mas o vento assobiando
Pele fresta de uma janela
Mesmo que lamentando
O vento é que manda nela,
Faz com que bata na janela
Ou até uma árvore faz cair
Este vento que não para
Não sabe para onde quer ir,
Mas sabemos que nos está afligir
São os mares revoltados
Tempestades nunca vistas
Até os ventos andam mudados,
E das praias afastados
Aqueles abastados turistas
JOANA RODRIGUES O/5/O3/2O14
O TEMPO E A POESIA
Vivendo em pensamento
Vêm à memória recordações
Que nem o passar do tempo
Sempre vivendo, em tormento
Eu consigo encontrar soluções
Áh mas não quero desanimar
Porque o tempo tem sabedoria
E quanto mais tempo passar,
Eu não sei se irei encontrar,
Ou até mesmo se eu quero esse dia,
Mas o tempo, dá sabedoria também,
Mas esse tempo, também tira alegria,
Mas o tempo quando mais tarde vem,
Ou nos dá ou nos rouba a sabedoria
Mas tarde ou cedo, já me deu a poesia
JOANA RODRIGUES 5/O3/2O14
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