As minhas mãos enrugadas
É triste vê-las assim,
São as marcas, das madrugadas
De escrever tanto só para mim
Mas a escrita me embala
Em noites de solidão
O que faz de mim ama-la
É o amor, que trago no coração
Com minhas mãos trémulas
E de pele já enrugadas
Eu escrevo nas madrugadas
Para afastar a solidão,
Não a quero por companhia
Mas o silêncio me atrai
Quando chega à tardinha,
E penso que o sol se vai,
Chega a hora, de adormecer
O sono não chegou
Sem querer mais escrever
Chega o luar que me aconchegou!
Joana R.Rodrigues
19/Maio 2022 --------- foto pessoal,
(País Portugal)
As mãos que escrevem memórias |
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