ESCREVE-ME POETA

Escreve-me poeta
sou um livro em branco
sou livro sem história
sem capa sem memoria
faz das páginas teu encanto




Inventa-me ,escreve
minha história,
mas quero que sejas breve
porque é lenta minha memória
escreve-me poeta
meu livro em branco te espera

Joana R,Rodrigues ( Dez,2017)

DIVERSIFICANDO

Meus dias perdidos na solidão
Foram anos e anos sofridos
Parar e pensar com o coração
Tantas horas de vida seguidos
Hoje já
não há, tempos de ilusão!




Nem tudo o que parece  é!
Nem tudo o que é, poderá ser
Gosto de beber o meu café,
E de conversar com quem me apetecer,



Sonho muitas vezes acordada
Já ilusões não  alimento,
Estou no fim da minha caminhada
Espero, que seja rápido, ou até lento,



Se for rápido,que seja ao sabor do tempo
Se for lento ,que não me deixe sofrer
Aquilo que tiver que acontecer,
Que seja, como uma brisa suave de vento,



JOANA R.RODRIGUES 19/12/2017

EVENTO SOLAR POETAS 2017

https://issuu.com/…/docs/n__o_havia_lugar__colect__nea_de_na

O BAPTISMO DA ANA

(Tempestade )

Anuncia-se mau tempo
Para amanha,
Dizem ser mais grave
Que o normal
O silêncio que se sente,
Não me dá bom
Pressentimento,
Mas como já vai sendo habitual,
Aviso laranja ,desde o norte,
Até ao centro e  sul de Portugal,




Faz-nos falta muita chuva é verdade,
Temos rios a secar,barragens vazias
Anuncia-se tempos desta triste realidade
Mas desgraças chegam fazem razias
De incêndios  com tanta mortalidade



Vamos esperar amanha pela tempestade Ana
e ver as desgraças que nos vai deixar essa magana,



Joana R,Rodrigues 09/12/2017

A DAMA DO ALCATRUZ

Sonhando ser poeta,
Brinquei
Com a poesia
Não era a minha meta ,
Mas comecei
Por cortesia
Gostava de fazer rimas
Com tudo eu brincava
Dava os parabéns
Em verso ,
Quando uma prenda
Ofertava,
Um dia
Semeei poesia
Quando alguém disse
Temos aqui uma poeta,
Ao fazer a minha oferta
Os primeiros poemas
escrevia,
Mas a dama de alcatruz
Nem ouviu o que
Eu dizia,
Na minha cabeça
Fez-se luz
E eu escrevia e escrevia
Até que a dama de alcatruz
De tanto poema
Que recebia
Começou a dizer
Que um livro ela escrevia
Mas o que a dama não sabia
Da importância que tinha
E às escondidas os lia ,
Trocando as rimas
Que eu escrevia, e assim
 Ignorante essa dama seria,




Joana RRodrigues 08/12/2017


foto google

CAMINHADAS DA MODA

Um dia acôrdi santada
nam me alambro de me dêtar
nam seê se tava acordada,
ou seme levanti pró órinare,



Mas nam ando bêem da lembradura
isto de escrevere dáme cabo da mona
andam praí emcaminhadas daventura
cheguem emcasa com sacas da zetona



Mas já nam saão apanhadêras dázetona
de téniz e fatetreno lá vão,
são caminhadas dizem tôdas antão,
câ mexila às costas ,cheas de azetona  lá vão,




Faz bêem espairar dizem elas
prós campos vão caminhare
andam tãm frescas da mona,
já nãm salembram candaram a mondarí!

Joana R.Rodrigues 06/12/2017

SEM /MAGIA

Hoje,  não quero ser mais poesia
Em cada dia que passa
Sinto que me trás nostalgia,
Tudo aquilo que eu não queria
Tudo se esvai como fumaça,



Mas hoje não| ,nada me inspira
Já não sou mais poesia,
Muito menos sinto aquela magia
Aquela imagem do poeta que divertia
E tantas personagens recria,


Serei sempre actor da minha personagem,
Mesmo não sendo mais poesia,
Poeta não sou,apenas uns versos escrevia,
Hoje nada sei ,nada quero e nada pedia,
Apenas relembrar a imagem!que o poeta recria,




Queria eu ser poeta um dia
Sonhei fiz planos de vida
Era tão pouco o que eu pedia
Mas a vida,me deu,
 Muito, do que não queria,






Fui actor,fui autor fui poesia,
Hoje nada sou deixei partir a magia!

JOANA R.RODRIGUES 05/12/2017