casa de banho não existia, existiam os penicos , e as estrumeiras onde essa matéria era deitada, por vezes tapada com os excrementos de animais!! que sempre existiram, tais como galinhas porcos coelhos e também uns borreguitos, que pastavam, na horta que cultivavam , pois todo esse império ficou para os meus sogros que enquanto o sogro foi vivo aquela horta era uma verdadeira quinta em que tudo o que se podia cultivar lá estava, quando os sogros dos meus sogros morreram os dois, o dito pote foi parar à casa da minha sogra, que não gostava da sogra muito menos do pote, no meio daqueles sogros todos, e vendo que a minha sogra colocou o pote na rua, para caldar a cal, que era a tinta para as paredes, eu cheguei lá um dia, e perguntei o k estava a fazer ao pote,
ela disse-me que não servia para mais nada, eu disse não diga isso o pote antigo e bonito, e ela diz-me se quiser leve-o, e eu arranjei uma bilha partida que estava no quintal com flores, lavei-a e mudei para lá a cal, e limpei todo o pote que embora ainda tenha por dentro o branco da cal, mas está num dos meus cantos da casa, vai lá ficar até um dia, que o meu filho quiser leva-lo para casa dele, pois ele é um dos
meus descendentes que mais aprecia, antiguidades, e além do pote há muitas mais,
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