terça-feira, 30 de novembro de 2021

FILHÓS DE NATAL

 Ingredientes: 


1kg de farinha
125g de banha
125ml de azeite
100ml de aguardente
2 laranjas
2 ovos
400ml de água com sal q.b.
óleo para fritar q.b.
açúcar para polvilhar q.b.
canela para polvilhar q.b


Modo de Preparação: 



Peneire a farinha para a tigela da batedeira e ponha uma pitada de sal, depois adicione a banha (previamente derretida), o azeite, a aguardente, o sumo das laranjas e os ovos.

Ponha a batedeira a trabalhar e vá deitando a água aos poucos até que a massa descole totalmente das paredes e do fundo da tigela. Nesse momento bata 10 minutos.

nota: se não tiver batedeira, utilize uma tigela normal para colocar a farinha e os restantes ingredientes como na batedeira. Depois quando a massa descolar da tigela tem que a colocar na bancada e bater, bater e bater…(10 a 15 minutos). Esta massa precisa de ficar muito bem batida. Quando era batida à mão era costume dizer-se cá em casa “ bate a massa até as pernas da mesa estarem a transpirar”.

No final do tempo, retire a tigela da batedeira e cubra a massa com um pano e deixe descansar 30 minutos.

Para fazer as filhoses vá retirando pequenas porções de massa e estenda-as com o rolo de forma a ficarem o mais fininhas possível. Vá esticando para um lado e para o outro pois o formato final é aleatório.

Pegue delicadamente na massa esticada e coloque sobre um pano para não se pegar à bancada. Nessa altura faça os cortes com a carretilha.

Depois de ter estendido todas as filhós, frite-as em óleo, bem quente, numa frigideira larga. Muito cuidado para não se queimarem. É só entrar, virar e sair pois devem ficar muito clarinhas.

Vá colocando as filhós fritas num tabuleiro e polvilhe-as de imediato com açúcar e canela. Depois ponha-as numa travessa.

 

@ https://atravessabv.wordpress.com



domingo, 21 de novembro de 2021

RECORDAÇÕES DO MEU NATAL,

 Passados tantos anos, e como eu recordo um dos Natais da minha vida tinha eu 14 anos e o um dos meus irmãos ia casar em janeiro, e nesse natal as duas famílias decidiram passar a consoada todos juntos, e foi na minha casa a família era maior, e lá jantamos o habitual eu nessa altura já não tinha pai, mas tinham uns irmãos que faziam a vez de pai  tínhamos  um respeito e até medo, porque ele estava sempre a dizer que levávamos  um bilhete postal na cara, ( queria dizer um chapada) mas nunca bateu, era para mim e para a minha irmã que tinha 11 anos, era só manter  o respeito, mas naquela noite de Natal, depois de termos jantado, o habitual bacalhau com couves e havia sempre carne especialmente, carne de porco à Alentejana com as respetivas ameijoas , mas durante a tarde as mulheres da família foram fazendo os doces, como as azevias sonhos de abobora eram tradicionais na minha terra ,e claro as filhós não podiam faltar, bastava só o cheiro dos fritos e a lenha a arder nas grandes chaminés, e até fogueiras na rua onde os homens tratavam de embebedar o grande peru criado por todos nós, para o dia de natal, mas depois de tudo organizado e jantado, a mesa ficava   posta com os respetivos  doces para serem comidos depois da Missa do galo, era uma obrigação estar-mos todos na missa, mas havia um combinado entre mim e  e outros rapazes e raparigas ficar-mos todos atrás as mães iam para a frente e como a igreja estava cheia se nós saíssemos ninguém dava por isso, e assim foi e de mansinho fomos saindo sem darem por nós, ( adolescentes) e como um dos rapazes tocava bem flauta fomos todos dançar para uma casa que estava vazia, entretanto acaba a missa, e claro as mães não encontravam os filhos e assustaram-se mas azar uma das miúdas que não conseguiu sair    porque estava no meio dos pais e ela acabou por dizer onde nós estávamos, eu que estreei as minhas primeiras meias de vidro era a prenda de Natal, e a minha mãe deu-ma porque não fazia sentido eu a estrear uns sapatos de meio salto, e não ter umas meias, estava a dançar quando ouço um assobio à porta reconheci que era do meu irmão fiquei logo aflita, hoje é que levo o bilhete postal( pensei eu) era eu e a minha irmã levadas para casa sempre a ouvir ralhar, ele levou-nos por um caminho mais perto mas que havia mato e as minhas meias coitadinhas ficavam penduradas aos bocados nos tojos e naquele restolho que nos picava todas, minhas ricas meias, chegamos a casa,  e queriam que nós fossemos comer os doces mas eu e a minha irmã não respondemos a ninguém e fomos para a cama, não queríamos falar com ninguém, mas sobre a madrugada depois de já estarem a dormir eu e a minha irmã levantamos e fomos buscar os doces para comer na cama, a minha mãe apercebeu.se mas não disse nada mas disto tudo tinha pena era das minhas meias, Feliz Natal A TODOS, HÁ RECORDAÇÕES QUE FICAM PARA A VIDA,

Joana R, Rodrigues
NATAL //2021 
Portugal,
Foto Google




quinta-feira, 18 de novembro de 2021

SONETO PANDÉMICO

 Fomos todos forçados
Ao triste confinamento
Ano 2020,  começados
2021, continua o tormento

Está difícil a pandemia
Que nos deixa sofrimento
Vivemos em agonia
Sempre o mesmo sentimento,

Com este vírus inesperado
Deixando famílias destroçadas
Com ciência, será tudo imunizado  

É preciso fé e esperança
Que um dia tudo terminará
Haja  amor e perseverança!

Joana R. Rodrigues 
Novembro /2021
(Portugal) 



terça-feira, 16 de novembro de 2021

BIOGRAFIA


Joana Silva Ramos Rodrigues, nascida a cinco de Fevereiro de mil novecentos e quarenta e sete, mais concretamente em Minas do Lousal (Grândola) ,
escolhendo a região de Sintra  para viver, é  a minha segunda terra há quase sessenta anos  sendo Sintra uma terra Romântica, foi por cá que me apaixonei casei e tive os meus filhos,  mais tarde comecei a fazer poemas sobre a  Serra e às colegas e amigas de quem gostava , e nunca mais deixei de escrever, sendo tudo em manuscritos guardado em gavetas, com o decorrer do tempo, chegaram as novas tecnologias, então  decidi fazer um blog de Memórias de Joana, e uma página com o mesmo nome, a seguir comecei a publicar  em vários blogs não esquecerei o primeiro blog foi o solar de poetas,
Onde fui convidada para administradora, e incentivada a entrar em algumas coletâneas  e até a fazer a solo o meu primeiro livro, Memórias de Joana onde conto parte da minha vida, e assim sucessivamente fui escrevendo e publicando ,outros livros só meus são palavras de saudade, as aventuras de Joaninha e joaninha e os amigos,  Entrei em várias coletâneas, como  Mar à Tona, Mar de Bruma, Solar De Poetas 1 e Solar de Poetas 11,nós Mulheres,<Poetas  D´Hoje um grito Contra a Pobreza, Raia Luso Espanhola,  Eurocidade  Badajoz, Elvas Campo Maior, Sentires   no Plural, Sonhos De Natal, Fábulas e contos de Natal, nós Mulheres,
 Sorrisos Nossos, Histórias coletânea, traduzida para italiano, Sentires no Plural, Souespoeta, e vários contos e poemas dispersos em vários blogs, tendo recebido várias menções honrosas, em Vários Países de Língua Lusófona, participei em vários Eventos Literários  e com alguns romances prontos a editar, aguardando melhores dias, alguns poemas já musicados, e algumas rábulas para Revista,
E continuo nas artes que são a minha paixão ,pintura em azulejo pintura acrílica, e teatro,  e claro a poesia,
Joana Rodrigues
2021/ Portugal

 

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

VOAM OS ANJOS

 Voam anjos lá do céu
fazendo suas visitas
suas asas lindas são
brilhantes e bem bonitas

Ao voarem, suas asas
uma pena deixam ficar
mostram a beleza que têm
e eu feliz por a encontrar


Voltam anjos que nos guardam
na terra sem serem vistos
seus sinais nos vão deixando
 mensagens de Jesus Cristo

Jesus Cristo os enviou
abrindo as portas do céu
Virgem Maria os recolheu
em noites escuras de breu

Suas viagens terminaram
 Jesus  Cristo os recebeu
as estrelas todas brilharam
num lindo azul de céu,

Joana R Rodrigues
Novembro 2021
(Portugal) Foto google















terça-feira, 9 de novembro de 2021

AS FLORES

 Flores, são para mim,
 Lindos jardins  de poesia
São lindas as rosas, 
As margaridas, papoilas 
São flores com alegria,


Há! mas não esqueço 
A linda estrelícia,
O singelo malmequer 
Que bem ou mal me queria
Todas elas, são pura magia

Este jardim que tanto amo
As flores têm vida,
Há  flores todo o ano
E não quero nenhuma colhida

Joana R, Rodrigues
(2021)





,


O MEU PRESÉPIO

 O meu presépio, 
é amor paz e união
é viver com Jesus,
e sentir que está,
 no meu  coração

No meu coração
existe o que jesus nos pediu
ajudar-mos quem precisa
dar amor  incondicional
respeitar todos por igual

Viver cada dia, ser feliz
fazer felizes  aqueles
que vivem ao nosso redor
façamos tudo o que Jesus
nos ensinou, saber perdoar
até quem nos magoou  

Joana R Rodrigues
Natal 2021 
(Portugal)
 Imagem google,




 


JESUS,É O SALVADOR

 Natal é de Jesus, é amor
é lembrar que nesse dia 
 nasceu Jesus o Salvador
 sua mãe sentia a dor
 tanto de quem o perseguia

Jesus, aquele menino,
que  para nascer,
sua mãe procurou abrigo
sua mãe fugia,
era o medo de o perder

Era por amor, que sua mãe sofria,
nasceu  numa manjedoura
de palha,  fria,
havia o amor dos animais,
que logo se prestaram
a juntar-se e com seu bafo
Jesus aquecia, rezavam
José e Maria, esperando o novo dia

Joana R Rodrigues
Natal 2021
(Portugal)
imagem google








NATAL DE JESUS

 Neste Natal de Jesus
Que tanto, queremos pedir
Pedimos, Paz saúde, e luz
Amor de verdade no sentir
Eu te amo, menino Jesus,

Amar Jesus é ser  feliz
Ele, nasceu, o Salvador,
Sua mãe tanto sofreu, 
Sua mãe rezava
Quando seu filho nasceu

Jesus o nosso Salvador
E o mundo, o amou
Foi criança, foi menino
Perseguido, por quem
Nunca o desejou,

Joana R. Rodrigues
Natal 2021( Portugal)
imagem google


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

UM OLHAR PARA O MUNDO,

 O meu olhar distante, muitas vezes nada vê, outras,  olham o mundo, como está a ficar diferente, os glaciares derretem, as águas do mar sobem, aos olhos de tanta gente  que sabem que o planeta está doente são tantos os que o ignoram. O  Universo  avisa, nas tempestades, nas línguas de fogo  saídas da terra, e tantas outras intempéries. hoje os olhares que vislumbram uma natureza quase morta, o homem  é culpado todos nós somos culpados,  não olhámos a tempo o que se via mesmo de olhos fechados, ninguém  se importa, talvez  seja tarde e será  a futura  geração  que vai olhar e vê  a natureza morta as águas vão escasseando, A  atmosfera poluída e nós que fazemos olhar o mundo, com olhos quase sem vida,

Joana R.  Rodrigues
Novembro 2021
Portugal,

Meu olhar, meu olhar
vejo, correr um cometa
faria um desenho, dele
se tivesse nas minhas mãos
um papel e uma caneta,

ÁH! se eu pudesse olhar
para este cometa
visionar mais além
vejo o nosso  planeta
mas não vejo lá ninguém,
 
Joana R. Rodrigues
Novembro 2021
Portugal?





domingo, 7 de novembro de 2021

AS FLORES DESTE JARDIM

 Neste jardim eu vi
Lindas e belas flores
Tanto amor por elas senti,
Belas e de multicolores

Neste jardim,
Há  um perfume
Bem diferente,
Está sempre
Em mim presente
Que ao passar
Perfuma muita gente

Joana Rodrigues
Novembro 2021
Portugal,




MEMSAGEM DE LUZ

 Não sou poeta,
escrevo por alguma razão
as palavras não são sábias
mas nelas tenho a emoção
são mensagens ditadas,
que saem do meu coração 

Por vezes tristes, eu bem sei
são momentos, de fraqueza
são  das almas que partiram
e  deixaram, uma candeia acesa
ao deixaram uma luz, que segui,
brilhante, sorridente, e sem tristeza 

A luz que meus olhos vêm
são de tamanha beleza,
hoje abri meus olhos
e tudo vejo com mis clareza 
Joana R  Rodrigues
Novembro 2021
Portugal,
 






quinta-feira, 4 de novembro de 2021

SONHO REALIZADO

 Sempre que havia um concerto musical  no Coliseu  de Lisboa aparecia no jardim,
 uma senhora idosa acompanhada de uma criança, que possivelmente, seria sua neta,
e ficavam horas a ouvir o som do violino, que saía dos claustros daquele coliseu  inebriadas pela musica não se aperceberam que um policia se aproximava, a criança disse para a avó, não podemos estar aqui avó vem  aí um policia, a avó assustada disse sr. policia não me tire daqui, vim matar saudade, tantas são as minhas, recordações, quando era nova os meus passeios eram sempre onde  houvesse teatros 
coliseus, onde eu pudesse ouvir musica, eu sorria eu era feliz ,por ver tantos sorrisos alegres e bonitos, há! se eu um dia pudesse realizar este sonho de ver ao vivo no coliseu um concerto musical seria a pessoa mis feliz,
Por perto num outro banco do mesmo jardim, estava um homem  que ao ouvir a senhora, disse-lhe minha senhora seu desejo vai ser realizado ,irá  no próximo concerto  ouvir e ver ao seu gosto  musica da sua preferência, mas não tenho dinheiro senhor, eu nasci para fazer o bem, e seu desejo será cumprido, nisto passa um mendigo e pede uma esmola para ir comer uma sopa, então o senhor pediu ao sem abrigo que o acompanhasse levou a um restaurante para que ele comesse tudo o que lhe apetecia, e  que nunca mais passaria fome e podia ir lá comer todos os dias que ele mesmo pagaria a sua alimentação, naquele restaurante, e assim o senhor vai cumprindo sua missão  de fazer o bem,

JOANA R RODRIGUES 
NOVEMBRO 2021
PORTUGAL