Naquele mar de prata
num espelho se tornou
olhei, mas nada quis saber
da imagem, que ali ficou,
num espelho se tornou
olhei, mas nada quis saber
da imagem, que ali ficou,
O dia mostrava simpatia
num calor abrasador
mas aquele mar de prata,
que via, na hora do sol se pôr
Tantas recordações em mim
ficaram, o sol, o luar, e as estrelas
que faziam um sonhar, sem fim
hoje olho para o céu, mas não posso vê-las
Vivo sempre com o pensamento
no passado e no presente
um futuro, já de mim tão ausente
não auguro, bom caminho,
continuarei a dizer,
segue sempre em frente
Joana R Rodrigues
Maio /2021
Portugal
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