sábado, 29 de fevereiro de 2020
MÊS DE MARÇO
Chegaste oh! mês de Março
Espero que, a esperada lua
Que para o bem e o mal se espera
Marçalina te chamaram, assim
Trás-nos tudo de bom,e seremos tua
Quando surges numa noite linda
Que teu brilho ,é cintilante,
Gostamos mais de ti ainda,
Março ,tens o dia da mulher
E fazes dela um ser deslumbrante,
És um mês muito grande, e belo
Tens o dia dos pais ,a dezanove
Para os filhos , um grande elo
Chega a Primavera,que envolve
O lindo florido dos campos suas cores
O verde o roxo, vermelho e amarelo,
O mês de todas as flores,a Primavera
Que saudade tenho,dos teus dias de sol
O brilho e todo o teu colorido,
Todas as flores , para mim fazem sentido,
Chegou o Março ,o tal Marçagão
Que nos pode surpreender,
Com excelentes dias de verão
Ou até,com um mês inteiro a chover
Depende de ti oh! lua Marçalina
Aquela hora ,em que vais nascer!!
JO@NA R. RODRIGUES , 01/03/2020
A NATUREZA ,
foto Internet |
Quando penso na natureza
penso que o mundo está do avesso
ao saber-mos que há tanta beleza
espalhada pelo universo ,
que tudo está a ser destruído
todos nós,neste mundo disperso
Em que o mundo foi dividido,
cada povo tem o seu dialecto ,
não sendo por todos compreendido,
vivemos num mundo incompleto
queremos Paz, saúde ,guerras não!
queremos o Universo livre de poluição
Que bom seria os oceanos limpos
há químicos a mais no mar e na terra
quase irrespirável é o ar,
queremos os oceanos,limpar
e para que possamos respirar
temos que limpar a atmosfera,
Joana R. Rodrigues 29/02/2020
foto internet,
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
SAUDADE
Tenho que falar de ti saudade
porque a isso me obrigas
não porque tudo o que vivi
só de lembrar me castigas!
e vou esquecer o que senti,
Há uma palavra para esquecer
e o teu nome é saudade,
deixa-me a vida viver,
mas tu não me deixas esquecer
e vais-me tirando a liberdade
Quando me dizem , para esquecer
apareces logo na minha memória
acredita que não quero reviver,
todo o percurso da minha história,
Mas que fazer?,ao que é mais forte
já nem sei o que dizer,
se eu te quero esquecer,
ou pensar que foi esta a minha sorte
e assim com ela,terei que viver,
Gostava muito que te afastasses
e deixares meu pensamento mais livre
que esta saudade me retirasses,
porque viver assim ,não se vive,
Joana Rodrigues / 28/02/2020
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
AO AMIGO NEVES
Amigo José Carlos Neves
Deixaste em nós um vazio
Partiste,num dia feliz,
Feliz porque jogavas, com amor
Eras um colega,frequente
Amigo de toda a gente
Em todos nós, ficou a grande dor,
Hoje a minha homenagem te fiz,
Eu e todos os colegas que privavas
A tua memória honraram,
A todos com prontidão ajudavas
Tua esposa, com tanto carinho a tratavas
Nem um momento, lhe deixavas a mão,
Um casal tão carinhoso,apesar ,
Da sua esposa ser doente,
Era frequente ela dizer-me
Eu tenho, o melhor marido do mundo,
E com essa confirmação,ela ficava contente,
Obrigado colega,te agradecemos eternamente,
(Colega de Uscarm),Universidade Sénior de Rio De Mouro)
Joana Rodrigues ,25/02/2020
foto tirada num torneio ,em VILA NOVA DE STO ANDRÉ
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
AI ALENTEJO ,
Saí um dia sem saber
O destino que me aguardava
Para uma terra, sem conhecer
E aquela, onde nasci eu deixava
Trabalhar, tinha que ser,
Era a vida do pobre, assim marcada
Para outro lugar estava destinada
Era o destino ,não o meu desejo
E minha terra ,eu assim deixava
AI ! ALENTEJO !ALENTEJO
Parti sem querer partir
Deixei, meu mundo de menina
Mas foi ali, que eu cresci,
Brincava, com o minério
Extraído daquela Mina
Era o destino ,não o meu desejo
E minha terra ,eu assim deixava
AI ! ALENTEJO !ALENTEJO
Parti sem querer partir
Deixei, meu mundo de menina
Mas foi ali, que eu cresci,
Brincava, com o minério
Extraído daquela Mina
E ainda, hoje me lembro
Da minha aldeia, era pequenina,
Mas mesmo em sonhos te vejo
Mando te, daqui um beijo,
AI ALENTEJO,ALENTEJO
Tantos anos se passaram
E, continuas, em mim vivendo
Nossos destinos, nos separaram
Outras vidas se cruzaram
Mas eu te quero sempre, querendo,
Da minha aldeia, era pequenina,
Mas mesmo em sonhos te vejo
Mando te, daqui um beijo,
AI ALENTEJO,ALENTEJO
Tantos anos se passaram
E, continuas, em mim vivendo
Nossos destinos, nos separaram
Outras vidas se cruzaram
Mas eu te quero sempre, querendo,
Amar-te como eu te amo, longe de ti,
lágrimas ,saltam, ao lembrar-me o que vivi,
Para te visitar, eu vou atravessar o Tejo
Para te poder abraçar, e dar-te um beijo
AI ALENTEJO ,ALENTEJO
Mas na hora da despedida
Meu coração, não sabe se volta
Mesmo sendo, terra empobrecida
Por muitos até, já foi esquecida,
lágrimas ,saltam, ao lembrar-me o que vivi,
Para te visitar, eu vou atravessar o Tejo
Para te poder abraçar, e dar-te um beijo
AI ALENTEJO ,ALENTEJO
Mas na hora da despedida
Meu coração, não sabe se volta
Mesmo sendo, terra empobrecida
Por muitos até, já foi esquecida,
Nunca nossas raízes esquecemos
E todos pensamos, já no fim da vida
Queremos antes da nossa partida, ver,
A nossa terra, que nos é tão querida
Minas do Lousal eu deixo um beijo,
AI! ALENTEJO ! ALENTEJO
E todos pensamos, já no fim da vida
Queremos antes da nossa partida, ver,
A nossa terra, que nos é tão querida
Minas do Lousal eu deixo um beijo,
AI! ALENTEJO ! ALENTEJO
sábado, 22 de fevereiro de 2020
ALENTEJO E A POESIA
O Alentejo e a poesia,alguém me disse
Que são eternos!nenhum deles,trocaria
Associava os, aos longos Invernos,
Com as histórias,do avô José, e avó Maria
No meu tempo de criança,uma lareira havia
`A lareira com meus avós,toda a família lá cabia
Eles nos davam tanta esperança,as memórias dos avós
Tantas histórias, contadas entre nós,tudo era poesia!
Que recordei com tanta saudade,tanta história
Não se pensava,nas carências que havia
Nós crianças,brincava-mos em liberdade
E outras histórias ,eram contadas,noutro dia
A noite sentados à lareira,havia conversa
para a noite inteira as histórias inventadas,
Por os avós eram criadas,até da guerra falavam
Nossos ouvidos escutavam,mas,pensávamos
Que essa história, não podia ser verdadeira
Eram noites de serão,junto à lareira avós e netos
Felizes que éramos, das tristezas não diziam nada
Ouvindo poesia, e cantares,mostravam alegria
Parte dos avós eram analfabetos,e tinham suas cantigas ,
Ensinavam os netos,havia , carinho,e muitos afectos!
Hoje lembro, como tanta coisa foi perdida
Tudo foi trocado pela revolução da nova tecnologia
Afinal éramos felizes e ninguém sabia!
JO@NA RAMOS .RODRIGUES 22/02/2020
Que são eternos!nenhum deles,trocaria
Associava os, aos longos Invernos,
Com as histórias,do avô José, e avó Maria
No meu tempo de criança,uma lareira havia
`A lareira com meus avós,toda a família lá cabia
Eles nos davam tanta esperança,as memórias dos avós
Tantas histórias, contadas entre nós,tudo era poesia!
Que recordei com tanta saudade,tanta história
Não se pensava,nas carências que havia
Nós crianças,brincava-mos em liberdade
E outras histórias ,eram contadas,noutro dia
A noite sentados à lareira,havia conversa
para a noite inteira as histórias inventadas,
Por os avós eram criadas,até da guerra falavam
Nossos ouvidos escutavam,mas,pensávamos
Que essa história, não podia ser verdadeira
Eram noites de serão,junto à lareira avós e netos
Felizes que éramos, das tristezas não diziam nada
Ouvindo poesia, e cantares,mostravam alegria
Parte dos avós eram analfabetos,e tinham suas cantigas ,
Ensinavam os netos,havia , carinho,e muitos afectos!
Hoje lembro, como tanta coisa foi perdida
Tudo foi trocado pela revolução da nova tecnologia
Afinal éramos felizes e ninguém sabia!
JO@NA RAMOS .RODRIGUES 22/02/2020
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
MEMÓRIAS
Continuando os sonhos de poeta
A madrugada,faz companhia,
Não há destino nem meta,
Há no coração,o amor à poesia
Porque tão tarde desabrochou
Esta vontade enorme de escrever
De outros tempos,tempo não sobrou
O tempo que me resta,é para escrever,
A vontade de escrever,já existia sim,
Mas, não sobrava tempo para mim
Tanto trabalho,havia para fazer,
Hoje só tenho que pensar em mim
Pois os anos passam,e estou no fim
E as minhas memórias, estou a reviver,
JOANA RODRIGUES 22/02/2020
D,AFONSO HENRIQUES
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