sexta-feira, 19 de agosto de 2016

UM SONHO CONFIGURADO




Vou escrever-te não sei se existes
Se és um cidadão comum ou não
Não sei se algum dia me viste,
Ou se foi apenas de ótica uma ilusão,




Sei que chegaste,não sei se sonhei
De ti nada sei,apenas a tua idade
Não vi teu cartão de cidadão, não sei!
Apenas que não acreditei na tua verdade




Continua a incógnita  e misteriosa verdade
Não dei crédito a uma só palavra tua,
Não senti nem um pouco de saudade
Quando te vi ao   passares na minha rua,



Hoje chego a pensar que não foi sonho
Mas sim ,mais que uma tortura.
Aquele olhar amedrontado e risonho
Foi apenas um sonho daquela figura,



JOANA R. RODRIGUES 20/08/2016

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