segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
M EU POEMA, MEU ALENTEJO
Meu poema meu cante minha terra
Minha gente que a esta terra deram vida
Alma de um povo pelo cante sempre unida
Unidos pela paz e nunca pela guerra.
És povo destemido e solidário
Hospitaleiro, sempre de bom receber
Enfrentas quem te tira o salário,
Porque quem é Alentejano sabe o que é sofrer,
Sempre ergueu a sua vós sem medo ,e com bravura,
Foram muitos os que pagaram com a vida ,
Foram tempos de ditadura,
Em que o Alentejo ,era a região mais perseguida
Tudo tem uma razão de ser, o Alentejo não é excepção
Foi numa noite já ao amanhecer
Que Zeca Afonso, cantou a canção da revolução
De um povo amordaçado e farto de sofrer,
Todos gritaram ,viva o povo e a libertação.
Hoje quarenta anos passados, sou livre,
Porque sei que posso escrever tudo sem censura ,
Mas a vingança é mais que ditadura
Quantos hoje estão à mingua ,sem trabalho nem pão
Alguém pensou, que pode voltar ao tempo da escravatura,
Mas a vós do povo é soberana
A conquista da liberdade ninguém a tira
Falsas promessas de gente insana ,
E o povo Alentejano, ao olhos deles, são pontos de mira.
JOANA RODRIGUES 01/12/2014
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