sexta-feira, 22 de agosto de 2014

SAUDADE



Não te chamei, porque me persegues?
Será que não  entendes, ou não consegues
Sabes que a palavra saudade vive comigo
Não a tornes num castigo vê se percebes.


Mas já falei de ti tantas, e  vezes tantas
Que nem sei quem procura quem,
Se sou eu que, de me lembrar te levantas,
Saudades de quem se perde, quem não tem?


Quem sabe apenas sou eu a culpada
 Por ti, nunca me senti abandonada
Oh  saudade! liberta-me desse fadário


Todos os dias, me sinto por ti perseguida,
Estou condenada! para o resto da vida,
Saudade que do meu peito,fizeste um calvário


Joana Rodrigues 22/08/2014

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